sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Fatos sobre Washington Olivetto

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O mestre, que ontem sofreu no Superpop da RedeTV! com perguntas e comentários nada brilhantes de Luciana Gimenez, completa 56 anos neste dia 29/09, e merece muitas homenagens. A minha está logo abaixo. É a versão publicitária e brasileira de uma famosa lista.

Com vocês, Washington Luiz Olivetto:

1. Washington Olivetto não escreve um roteiro, ele assina uma obra de arte.

2. Washington Olivetto não mata um leão por dia, ele GANHA um leão por dia, e todos de ouro.

3. O personagem Obelix é baseado em Washington Olivetto, que quando pequeno, caiu num caldeirão de criatividade.

4. Os briefings foram inventados para ajudar todos aqueles que não são Washington Olivetto.

5. Washington Olivetto não faz brainstorm, ele faz brainhurricane.

6. Washington Olivetto finalmente voltou a andar em carros nacionais. Ele tem um Idea.

7. Washington Olivetto tem três porcos: Aten, Di e Mento.

8. Washington Olivetto derruba seus inimigos com insights incisivos.

9. Após fortes dores de cabeça, Washington Olivetto fez um raio-x. Foi detectado que ele possui acúmulo de idéias.

10. "www" é a sigla de "Washington world writer".

11. Depois de um ano de trabalho, você entra de férias. Washington Olivetto entra em anuários.

12. Um dia Washington Olivetto não pôde ir trabalhar e a agência perdeu sua maior conta. Surgiu aí a expressão "perder por 'W.O.'".

13. Washington Olivetto conquistou sua mulher com uma cantada de exatos 30 segundos.

14. Washington Olivetto teve um roteiro reprovado quando era estagiário. Ele disparou um insight, e a agência foi destruída pelo seu fogo criativo.

15. David Ogilvy desafiou Washington Olivetto para ver quem criava o melhor slogan. Olivetto obviamente venceu, e Ogilvy foi devorado por seus próprios cães, da raça "cofap".

16. Washington Olivetto faz dupla com o melhor diretor de arte do mundo. Ele se chama Alltype.

17. O pneu do carro de Washington Olivetto não fura duas vezes no mesmo lugar.

18. O festival de publicidade de Cannes não aceita mais trabalhos de Washington Olivetto. Alegam que seria como os Beatles tocarem em bailes de formatura.

19. Chuck Norris manda seu portfólio para Washington Olivetto todos os dias, implorando por um estágio, mesmo que seja como segurança.

20. Washington, capital dos EUA, só tem esse nome porque Washington Olivetto achou que os americanos não conseguiriam pronunciar duas palavras.

21. Washington Olivetto conseguiu escapar do cativeiro porque os seqüestradores se distraíram cantando um jingle de sua autoria.

22.  Washington Olivetto nao tem amantes. Ele tem CASES.

23. Google sobre Washington Olivetto: "Você quis dizer: Publicidade".

Já adicionei duas sugestões de amigos e leitores. Envie uma, que logo será uma das verdades.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

"Astros de Hollywood recebiam fortunas para promover fumo"



"Pesquisadores da Universidade de Nova York garantem que Clark Gable, Cary Grant, Spencer Tracy, Joan Crawford, John Wayne, Bette Davis e Betty Grable receberam dinheiro para promover o tabagismo."

Grande novidade.

A notícia sobre a "descoberta" de que atores e estúdios de Hollyood recebia dinheiro em troca de alguns cigarros nos filmes só pode ser piada. Isso já não era conhecimento popular mundial?

O filme Obrigado por Fumar, de uns dois anos atrás, trata disso de maneira irônica e bem-humorada, e mostra como a indústria do cigarro talvez esteja agindo por debaixo dos panos até hoje.

Não sou fumante, mas sinto saudade das propagandas de cigarro. Se não fosse por elas faltaria material de qualidade para estudar algumas matérias no curso de publicidade.

Para que crianças e jovens não se sintam motivados a enfumaçar os pulmões, deveríamos ter a opção, nas nossas Tv's, de vetar ou não os comerciais de tabaco. É muito egoísmo das leis pensar apenas na saúde das pessoas.

Como ficam os apaixonados por propaganda e os fumantes inveterados que nem pensam em largar o vício?

Encontrei alguns anúncios, antigos ou nem tanto, que são exemplos dessa propaganda moleque que conquistou tantos pulmões:

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terça-feira, 23 de setembro de 2008

Olivetto a gente nunca esquece

Foi lançado este mês, no restaurante do Museu de Arte Moderna em São Paulo, o livro "O primeiro a gente nunca esquece", de Washington Olivetto.

Um calhamaço de quase 400 páginas, com posfácio do Boni (ex vice-presidente da Globo) e muitos detalhes do comercial do primeiro sutiã, da Valisère.

Mas isso não interessa.


O que importa para nós publicitários é que a divindade-mor da criação foi reverenciada e acariciada por beldades mortais.

Vejam como a atriz Mariana Ximenez se curva diante de Olivetto. Reparem em sua feição de puro desdém, de quem sabe que a bela não faz mais que a obrigação:



Além de Ximenez e Paula Burlamaqui, que na foto aparece na fila, também prestaram suas devidas homenagens Maitê Proença, Cleo Pires e muitas outras. Todas levaram seu primeiro sutiã para ser autografado pela pela pomposa e premiada mão do publicitário.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Cuidado com o que você come

Ultimamente nos acostumamos (cof, cof!) tanto com propagandas abstratas, virais que não proliferam, sites que não conseguimos navegar e milhões de coisas estúpidas, que um anúncio simples e bom pode parece ruim em uma primeira olhada. Como este:



A assinatura está num lugar diferente do padrão, o texto é pequeno, mas nem tanto, e o rato Muffin é uma obra-prima da direção de arte. Até parece que foi mesmo prensado ali.

O título do colega redator gringo, vulgo copywriter, um tal de "Anton Jaya", é genial. Em portugês, algo como "você come o que você toca". Para anunciar o que penso ser um sabonete, nada acertaria mais em cheio as pessoas porcas, as pessoas "normais" e, principalmente, os fanáticos por higiene

Engraçado é que o outro anúncio da campanha ficou mal feito, e confesso não ter entendido:

Peugeot 207 - Final feliz

Só para encerrar a novela "Campanha de lançamento do Peugeot 207 no Brasil", o comercial nada criativo mas incrivelmente vendedor, com a atriz global Flávia Alessandra:




Dessa vez o "escute seu corpo" fez até um pouco de sentido. Já o iglu vermelho...

Que venha o 208!
codigo do youtube

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Campanha do Peugeot 207 - Agora vai!

Ainda não vi o vt, mas pelo que li no CCSP, a continuidade da campanha de lançamento do Peugeot 207 tem tudo para dar certo.

Deixaram os imbecis elementos abstratos de lado, e rezando pela cartilha, colocaram uma gostosa seminua.

Segundo Reinaldo Sifferto, diretor de comunicação da montadora, no comercial protagonizado por Flávia Alessandra de camisola, a intenção é "explorar mais diretamente o produto em si".


Sobre o primeiro comercial, Reinaldo disse que se trata de uma "ilustração conceitual dos sentidos do corpo humano, relacionada às emoções". Ou seja, conseguiram enganá-lo!

Como a imagem do vt está muito pequena, disponibilizo uma foto melhor da protagonista:



Com uma campanha repleta de "atributos", as vendas do 207 vão bombar. Se você discorda, pode preparar sua barra de ferro, suas roupinhas sadomasoquistas e partir pra pole-dance, porque de propaganda você não entende nada.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Instituto de Pesquisas Tabajara

-Fiquei de prova final em matemática em todos os anos escolares, do primário ao terceiro ano do segundo grau.

-Peguei aulas particulares da matéria da quinta série até o vestibular.

-Fui o único aluno da faculdade de comunicação a ficar de recuperação em estatística básica.

Apesar de todo esse fracassado histórico com números, eu sei que 28 é maior que 27, e que em um gráfico os números maiores devem ficar acima dos menores. Só que o instituto Datafolha discorda dessa lógica, ou ignora a ética.

Veja gráfico que publicaram sobre recente pesquisa de intenção de voto para prefeito na cidade de Salvador:

Não acredito que tenham errado.

Acontece muito de candidatos "queridos" a institutos de pesquisas terem ascensões acentuadas ou quedas atenuadas pelos gráficos. Como o que fica na memória do poooovo é o "deseinho", não a realidade, a eficácia dessa artimanha é garantida. Não posso acusar o neto do cacique, o famoso "Grampinho", ou o próprio Datafolha por falta de ética, mas eu, que sempre pensei letras ao invés de números, teria feito um gráfico melhor e mais honesto.

Só para encerrar, vejam o tamanho do "erro", comprovado pelo querido paint brush:


ps: me segurei para não fazer nenhuma piadinha com a famosa falta de disposição baiana.

PP (Pos post): No dia seguinte ao que fiz esse post, os safadinhos publicaram uma nova rodada de pesquisas e "corrigiram" o gráfico.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

A guerra do varejo

Acabei de ler o artigo "A incorporação de todas as áreas do design está no varejo", no Portal da Propaganda.

Fala sobre o Brazil Design Week, e traz opiniões de designers reconhecidos, empresários e especialistas em marketing, sobre o que pode ser feito para um produto se destacar na imensidão multicolorida das prateleiras dos supermercados.

Tem uns cases interessantes relatados, mas fiquei imaginando algo que pode parecer surreal, mas talvez seja realidade em um futuro próximo:

Imagine você no Carrefour, no Extra, no Wal-Mart ou até no Pão de Açúcar, e de repente um produto começa a emitir sons. Uma cadeira de praia conversa com você, pedindo para você sentá-la (está certo isso?). Um pote de Ovomaltine começa a brilhar. Enquanto você não sabe se escuta a cadeira ou admira o Ovomaltine, uma Coca-Cola dispara um feixe de luz , que vai na direção dos seus olhos, entra na sua pupila e quase te cega.


Um pote de ração Pedigree começa a latir. Logo pacotes da marca Purina e Royal também começam a ladrar. Suplementos para gatos da Wiskas, que estavam ronronando para os clientes, se assustam e miam miados de pânico. Os pacotes de salsicha, que estão logo ao lado, na seção de frios, quase entram na algazarra, mas não sabem se latem ou relincham. Presuntos, queijos e yogurtes começam a berrar e a saltitar apavorados. Caos total no supermercado. Os carrinhos criam vida e começam a atropelar os clientes. Ninguém sobrevive.



Manchetes nos jornais de todo o mundo.

Os humanos ficam traumatizados com a automação do marketing e do design. Produtos e redes de supermercados desaparecem da Terra. Mercearias e frutarias voltam a atrair a freguesia e se proliferam, com produtos de origem natural e sem embalagens mirabolantes. Arroz e feijão a granel são a nova moda. "Atendente" volta a rimar com "sorridente". Acabam as filas e aumentam os empregos e os salários no comércio.  Designers e marketeiros são mandados para a desintoxicação, que consiste em cursos de bordado, sapateado e culinária.

Tá certo, posso ter viajado um pouco. Ou não, nunca se sabe. A culpa deve ser da melancia transgênica que comi ontem. Mas que é bom não precisar ficar tirando semente, isso é!

Se a Folha pode, todo mundo pode.

Ainda não encontrei ou fui avisado de nenhum erro grotesco de português aqui no blog, mas certamente existem alguns, ninguém é perfeito. Entretanto, represento apenas um pequeno blog sem fins lucrativos (ou fim algum), e não um jornal do porte da Folha de São Paulo.

Nessa manhã cinza e abafada de segunda-feira, estava eu lendo uma matéria, aliás, muito boa, sobre o profundo lado negro do Papa Bento VI, quando pus em dúvida meus próprios conhecimentos sobre a língua camoniana. É algo que até os 12 anos eu também ficava na dúvida na hora de escrever.



Enfim, um errinho de português não precisava ter tido tanta apresentação. Acho que me empolguei, foi mal. Olhem aí:

"Esse mundo acaba desmoronando com a guerra. Tanto o alemão Ratzinger quanto o polonês Wojtyla passam a serem tragados muito cedo por dramas que iriam alimentar, neles, uma visão trágica da história, na qual estão vinculados a insensatez, a morte de Deus e o aniquilamento do homem."

Não preciso colocar em negrito não né? Está errado mesmo, ou é estranhamente algo "não totalmente errado" ?

Se você é assinante do UOL ou da Folha, pode ler a matéria na íntegra e ver o que pode se passar por trás daquele rosto macabro.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Mercedes, um carro para quem não tem Benz

Notícia que está desde ontem no Terra:


Mercedes lança a perua Classe C no Brasil


A Mercedes-Benz está lançando no Brasil a C200 Kompressor Touring. A perua chega apenas na versão Avantgarde custando R$ 178 mil. A frente segue as mudanças visuais do sedã e a estrela vem na grade nesta versão (...)

Se o comercial do Classe A, com a assinatura "Você pode ter um Mercedes", atingia em cheio a classe média média, se a campanha do Classe B, que é um pouco mais caro, parece ter sido feita para a classe média baixa, imagine o que vão aprontar para o lançamento do Classe C, o mais caro de todos.

Tá, imaginar não é fácil. Por isso aqui no Vamos Falar Mal temos uma equipe especializada em Paint Brush, que faz trabalhos bem melhores que muitas agências que faturam milhões por ano. Enfim, seguindo a lógica da Mercedes Benz e suas agências de publicidade, o anúncio do Classe C vai ser mais ou menos assim:

Esqueci de utilizar aquelas setinhas apontando partes do carro com características tipo "confortável", "ABS de Série", "Bancos de couro", mas na próxima oportunidade eu entro na modinha.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Classe B - Um tiro no pé

Quando o Mercedes Classe A foi lançado há alguns anos, o comercial fez o maior sucesso. Mostrava um homem apaixonado por Mercedes. Do ônibus que ele ia ao colégio, ao nome de sua esposa, tudo em sua vida era Mercedes. Mas ter uma Mercedes Benz, seu caro e verdadeiro sonho, ele só conseguiria com o lançamento do Classe A, um carro que, segundo a moral da história, até um pé rapado como ele poderia ter.



Acontece que o carro chegou e se manteve com um preço muito além das possibilidades do público que foi atingido pelo comercial. Enfim, um case de fracasso que sempre faz sucesso quando contado em palestras.

Agora lançaram um novo veículo, denominado Classe B. Logo, a Mercedes Benz e suas agências aprenderam com o erro e fizeram direito desta vez, certo?

PÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉIIINNNN!!!!!!!!!!!!!!

Errado, eles fizeram bobagem de novo.

Primeiro, por colocarem o nome do carro de Classe B. Será que não sabem que "B" é sempre ruim, é sempre a segunda opção, que é uma classe bem mais pobre do que a "A" ?

Segundo, por não contornarem esse problema do nome com alguma opção criativa, que revertesse esse lado negativo do "B".

Terceiro, porquê simplesmente não fizeram um carro realmente para a classe b? "Sujaria" menos o nome da empresa do que fazer um carro chamado "Classe B", anunciado como um carro "da Classe B", e com um preço daquele. Se não me engano, os carros da classe b no Brasil são 4 vezes mais baratos.

Enfim, sinto vergonha pelos responsáveis. Não vi comercial ou anúncio, mas este banner que estava ontem no Estadão deve ser a síntese de uma cagada bem maior:



E afinal, qual o gênero do carro? Será que é "A Classe B" mesmo??????

terça-feira, 9 de setembro de 2008

O dia em que a publicidade morreu

Aposto que você tem um blog. Quando você faz um artigo novo, qual a lógica? Você tem um 'insight' e faz o artigo, você pensa que já está no hora de postar algo novo e começa a escrever aleatoriamente, ou você sai pela web afora caçando "referências"?

Ok, talvez você não tenha um blog. Como você pensa que é o processo de quem tem um? Alguém lucra?

E em propaganda, você acha que funciona mais ou menos da mesma maneira, ou você não acha nada? Comerciais péssimos, como o de lançamento do Peugeot 207 no Brasil, nascem de um 'insight' estúpido, ou é abstratamente baseado em um briefing cretino, o que resulta em um 'conceito' mirabolante?

Até que ponto a imagem é mais importante que a idéia?

"Imagem não é nada, sede é tudo!". Seria verdadeiro esse título/assinatura? Será que as pessoas ligam mesmo para a publicidade?

E se houvesse algum decreto impedindo layouts lindos, títulos geniais e ações espetaculares de marketing?

E se desaparecerem naturalmente?

Anúncios tipo adsense certamente tomariam conta de revistas, jornais e outdoors, como já dominaram a internet.

E no rádio e na TV, como seria?

Eu sempre gostei daqueles comerciais de concessionárias avisando de promoções relâmpago, somente com letras subindo: "Atenção, últimas unidades com preços especiais". Ou vt's do mesmo estilo chamando para um recall. Comerciais assim, sem sacadas geniais ou efeitos especiais maravilhosos são os que mais me prendem a atenção. Isso ocorre somente comigo?

[caption id="attachment_397" align="aligncenter" width="228" caption="Belo exemplo da velha propaganda, que ainda vive."]Belo exemplo da velha propaganda, que ainda vive.[/caption]

Vamos criar uma realidade paralela, na qual as empresas descobrem que links patrocinados e anúncios nos moldes de classficados dão mais resultado que propagandas com idéias.

Nesse cenário, são extintas as agências de publicidade e os  grandes veículos de comunicação. Todos sucumbem perante  blogs e jornais de circulação gratuita. Esses produtores de   conteúdo independentes finalmente recebem o crédito e o  dinheiro que merecem, pois sem os "atravessadores", o valor de  veiculação se eleva bastante.

As pessoas deixam de sentir raiva da publicidade, afinal, com a  segmentação permitida, elas só vêem aquilo que lhe interessa. Ao ler uma matéria sobre saúde, a pessoa já sabe que ali ao lado estão anunciados vários produtos de seu interesse, e não uma propaganda de telefone celular com algum trocadilho difícil de entender.

Esse mundo hipotético, que não precisa da lei "cidade limpa", publicitários ou jornalistas, pode render centenas de páginas, mas voltemos ao mundo real. Na universidade, perto de concluir meu curso, sofri com a tentação de links patrocinados. Eis um relato, meu mesmo:

Odeio o academicismo, mas como queria me formar, lutava dia e noite para concluir a monografia. Ao buscar uma professora que pudesse me orientar no TCC, que evoluía lentamente, fui 'vítima' de uma enorme tentação: adsense, os famosos links patrocinados (que são selecionados por palavras-chave), surgiram bem ao lado da minha troca de e-mails com a professora, e um deles estava vendendo monografias. Foi difícil resistir ao impulso da clicar ali e encomendar um projeto.

[caption id="attachment_395" align="aligncenter" width="259" caption="Adsense 'dentro' dos e-mails em que eu buscava orientação para o TCC."]adsense 'dentro' dos e-mails em que eu buscava orientação para o TCC.[/caption]

Numa realidade em que publicitários renomados ganham prêmios e dinheiro com 'idéias' repetidas, grandes portais já etão se rendendo às vantagens e aos cheques polpudos do google. Começam a surgir os primeiros especialistas em "marketing de busca", essenciais para que comunicadores independentes e pequenos veículos sejam bem 'ranqueados' nos buscadores, tenham muitos acessos e, conseqüentemente, muitos cliques em seus links patrocinados, e assim, o blog se torne definitivamente uma profissão. Tem gente que já vive disso, mas a história desse novo mundo está só começando.

[caption id="attachment_396" align="aligncenter" width="252" caption="Parece que tudo que esse nerd faz é oferecer ringtones gratuitos, com muitos links patrocinados ao lado."]Parece que tudo que esse nerd faz é oferecer ringtones gratuitos, com muitos links patrociandos ao lado.[/caption]

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Sono tranqüilo (estou me despedindo da trema)

Para quem pensa que a única coisa que sabem fazer na Tailândia é massagem com final feliz:



É um humor um tanto quanto negro para os tediosos padrões brasileiros, e um conceito que deve ter sido difícil de explicar pro cliente, que não deve ser bom de analogias. E se fosse por aqui, claro que o CONAR iria tirar de circulação.

Mas sinceramente, eu curti. A imagem choca, prende a atenção e incita a curiosidade, fazendo até o mais passivo dos leitores ir lá embaixo, no canto direito, ver o nome do produto.

Prova que uma boa foto pode dizer muito mais que um texto genial ou uma direção de arte milimétrica.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

É O QUE É

E agora mané?

Cleo José se calou,

meu tempo livre acabou,

o acesso baixou,

o bom post desceu.

.

Logo outros virão,

talvez tardarão,

não é fim de festa.

Talvez troque o nome,

talvez um codinome,

para meu rosto esconder.

Mas todo mundo já sabe,

então que se acabe,

mas não pode, é meu.

.

Comprar um domínio?

Não sei se me animo,

pois quem paga sou eu

esse blog cretino.

.

Tem um navegador de tags,

inpiração caso falte,

propaganda ruim,

design maroto,

produtos escrotos,

se vão pelo esgoto,

caminham pro fim.

.

Trovando com provas,

quem prova se amarra,

no RSS se agarra,

não perde por nada.

Agressividade justificada,

por idéias bizarras,

moças seminuas,

cachorros nas ruas,

cerveja gelada,

quem fez se esconde.

.

Prazo encerrado,

é assim que a coisa é.

Idéias, de onde?