sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Stand by music, SpaceFox.

A leitora "Pocahontas" parece ter resolvido o problema de metade do mundo, e veio ao blog dizer quem canta Stand by me no comercial do SpaceFox.

Pois bem, o cachorro-peixe apronta suas peripécias ao som da famosa música na voz de um certo J. J. Jackson. É o que também dizem em alguns fóruns internet afora.

Não encontrei clipes dele, muito menos cantando a versão da música de Ben E. King, que ficou famosa na voz do beatle John Lennon.




ps.: Que droga, escrevi como se fosse algum jornalista medíocre dono de alguma estúpida coluna de crítica musical. Desculpe!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

E nem tudo termina em crítica

Resolvi dar uma segunda chance e entrei hoje no CCSP.

Ao contrário do Ads Of the World, aqui no site dos criativos nacionais é até possível encontrar trabalho de qualidade, mesmo que vindos do exterior.

Estes são da Fischer América, ou melhor, Fischer Portugal, ora pois, para o Diário Económico.

 

Viram? Propaganda boa não precisa de explicação, e sendo politicamente incorreta, é melhor ainda.

Pisaram nos comunistas e na mediocridade.

Karl Marx, Mao Tsé Tung, Che Guevara e Lênin devem ter se revirado em suas covas.



[caption id="attachment_1140" align="aligncenter" width="287" caption="Adam Smith, se acabando de tanto rir."]Adam Smith, se acabando de tanto rir.[/caption]

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

SEMGRASSA (liberdade poética trocadilhesca)

Às vezes eu acho que o CCSP fica sem assunto.

Não vou nem culpar a agência encarregada pelo anúncio:

Afinal, quem nunca precisou fazer um anúncio em menos de 3 minutos que atire a primeira pedra.

Essa pode ser a única justificativa para a "criação" de um all type sem graça e sem conteúdo, que por ser de uma cerveja com um nome desses e para o aniversário de uma cidade como São Paulo, tinha os ingredientes perfeitos para uma bela idéia. Será que o tio Olivetto viu?

Mas como disse, isso não importa.

Como é que pode um portal quem tem no nome a palavra "criação", publicar uma notícia para um anúncio desse nível!? Estaria o CCSP também sem conteúdo?

Sinceramente, um diretor de criação do interior de Roraima só aprovaria tal peça se o prazo estivesse estourado, e a Gazeta de Mandiocal ficaria triste por estragar suas páginas com a pérola. E duvido que o Clube de Criação de Roraima ousaria transformar uma dessas em notícia. 

Francamente...

Forno a lenha publicidade e propaganda

Você já deve ter lido um texto que mostra como o "cliente de agência de propaganda agiria se tratasse todos de quem ele “compra” do mesmo modo que trata a agência."

É interessante, mas obviamente parcial, feito para ser engraçado para publicitários, coisa que realmente é. E agora, vou tentar fazer aqui uma analogia séria,  que compara a agência com uma pizzaria, ou qualquer negócio, e talvez você entenda que o cliente tem quase sempre razão.

O mestre pizzaiolo da melhor pizzaria da cidade estudou culinária avançada por 9 anos em Nápole, na Itália, onde fez estágio em pizzaria experimental e criativa.

Em sua equipe, está um nutricionista com doutorado em Montreal, que planeja aonde vai entrar cada ckal de queijo, e um picador de calabresa com passagem pelas maiores organizações sicilianas e garçons capazes de atender com requinte as multidões mais chiques e esfomeadas.

As pizzas preparadas são altamente nutritivas e saborosas. Cada azeitona é milimetricamente arranjada sobre o queijo borbulhante, que cobre pedaços de presunto picante, champignons e uma massa divinamente crocante. Ao formularem o cardápio, o nutricionista e o pizzaiolo concluíram que a pizza deveria ter uma pitada de óregano, pois pesquisas de opinião realizadas em mais de 30 países e no próprio bairro, apontam que 81% das pessoas gostam de orégano.



E tal pizza foi escolhida pelo cliente, um chefe de família de classe média alta, levemente grisalho, casado com uma senhora obesa, e pai de um casal de filhos sardentos, sendo que a meninsa é alérgica a presunto defumado. O cliente pediu que metade da pizza viesse sem presunto, e que a outra metade viesse com muçarela de búfala, para tentar deter a expansão corporal de sua amada.

O pizzaiolo sabe que o sabor da muçarela do possante bufalino não combina com sua massa, e que sem o presunto, a outra metade vai ficar sem graça. O garçom, que não é bobo, sabe que a senhora, que não é gorda à toa, vai pegar só o presunto de sua metade e vai atacar o queijo gorduroso da parte das crianças.

Como o menino está em fase de crescimento e criou caso com a pouca comida, pediram uma  portuguesa média com quantidade dobrada de ovos e sem cebola.

A equipe contestou? O pizzaiolo se recusou a seguir a sugestão do cliente? O nutricionista deu escândalo, dizendo que estudou anos em vão? O picador de calabresa foi demitido só porque a moda agora é o presunto? O garçom riu da cara deles?

NÃO!

Eles simplesmente fizeram a pizza, mesmo sabendo que a velha vai ficar mais gorda, que a menina vai acabar no hospital com crise alérgica depois de comer o presunto alheio, que o menino vai ter gases e que o pai vai parcelar a conta em três vezes e pedir um cafezinho grátis.

Eles fizeram porque o trabalho deles não é ganhar o prêmio Fornalha de Ouro, ou tentar empurrar teorias gastronômicas nos clientes. Eles fizeram porque sabem que o cliente conhece o próprio estômago melhor que qualquer phd, que mesmo que o cliente saiba que pode passar mal e se arrepender de certa combinação*, o paladar e o dinheiro são dele. A equipe da pizzaria sabe que provavelmente não fique gostoso ou saudável, e pode até sugerir isso, mas não tem o direito de vomitar teorias, que aliás, não são comestíveis.

Um dia vai chegar um cliente com coragem de encarar a receita com roquefort, agrião e chedar, criada num insight matinal do pizzaiolo, o cliente vai dizer que é a pizza mais gostosa que já comeu na vida, vai contar pra todo mundo e a cantina italiana vai ficar recheada de prêmios.



Mas enquanto isso, seguem criando opções mais aceitas, mesclando combinações perfeitas com as vontades do cliente, com o que ele está acostumado a comer desde criança. Assim, a pizzaria e o estômago dos clientes vão estar sempre cheios, mesmo que metada seja catchup. E ainda esperando o paladar excêntrico chegar, eles podem criar pizzas fantasmas, digo, experimentais, e distribuir aos mendigos da cidade. Coitados.

Mas tudo dá certo porque o cliente sabe que vai se satisfazer, sabe que apesar de não conseguir reprimir suas vontades, ele está comprando em um lugar onde vão tentar adaptar o que é certo e original ao que ele quer. Ele confia nos ingredientes e profissionais da agência, digo, pizzaria!

*Ninguém perguntou, mas pizza minha, seja na pizza hut ou na tradicional contina italiana, sempre vai ser banhada em molho inglês gelada e mostarda provavelmente vencida.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Fantasmas of the world

Nos primórdios do Vamos Falar Mal, ainda sob as asas do Wordpress, a maioria do posts criticava anúncios publicados no ads of the world. Nunca fiz muita questão de verificar qual era a do site, mas me esforçava para acreditar que eram anúncios e comerciais reais, que talvez até passassem por algum tipo de seleção.

Mas agora chegou a vez do próprio Ads of the World arder no mármore universal do VFM. Aquela droga de site publica qualquer coisa, não tem o menor critério, permite que qualquer padaria do Cazaquistão coloque suas "coisas" lá. E o pior: uma propaganda pode até ser ruim, talvez uns gostem, outros não, mas para ser propaganda, para uma imagem tratada no photoshop e com um texto em cima ser considerada um anúncio, precisa, acima de tudo, ser veiculada, nem que seja em um folder da ala psiquiátrica de um hospital público na periferia de algum país subdesenvolvido.

E pior ainda (ou não), é que pensam que qualquer porcaria diferente é criativa.

A chance de eu estar falando merda é inversamente proporcional* à possibilidade desses anúncios serem realmente publicados graças ao poder de persuasão do atendimento e ao desapego de algum empresário viciado ou apaixonado pela profissional citada.

Esses anúncios, hora chupadas, hora idiotices, mas sempre desnecessários, estão se proliferando no Ads. Alguns exemplos, que aposto a alma do diretor de arte de que são fantasmas:

 



*O ditado matemático está correto no contexto?

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Qual é a deles x Qual é a minha

Defini uma nova opinião: o novo Terra é realmente terrível.

Pode ter ficado mais bonito, pode estar moderno e 3.0, pode ter tudo o que um portal de Internet deve ter, mas escondeu seus próprios serviços e para funcionar mais ou menos precisa de uma conexão a jato com a internet.

Já ouvi reclamações de crentes da astrologia que não conseguem mais encontrar o "esoterico", canal do portal que disponibiliza horóscopo ocidental, chinês, indiano, cigano, judaico, árabe e toda e qualquer forma de astrologia gratuita ou paga.

Certo, você pode viver sem saber qual é o seu signo chinês (o meu é o rato), mas é duro navegar em um portal incompleto por razões de peso. Explico: com tantos vídeos, imagens em alta resolução, barras de publicidade que se movem e quinhentas interações e aplicativos 3.0, a página nunca carrega por completo.

Mesmo com conexões de 2 ou 4 mb/s, suficientes até para a maioria dos jogos online, a página fica num cansativo loading, mesmo após bons segundos aberta.



E mesmo quando os "aplicativos" finalmente carregam, acho que eles resolvem dar um refresh automático nas centenas de fotos e vídeos, e o chato loading aparece mais uma vez.

Isso pra mim é internet 0.1. Será que perderam público? Será que vão perder anunciantes?

O que será que será?

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Qual é a minha?

Hoje entrei mais uma vez no novo portal Terra, e estranhamente achei muito melhor do que estava. Afinal, nunca utilizei aquele menu lateral mesmo. Minto, talvez quatro ou cinco vezes ao longo de 7 anos frequentando o site, e sempre dava com os burros n'água.

Do jeito como está, o destaque é para as notícias da capa, quase sempre mais novas e interessantes do que o que fica escondido sob menus embaralhados.

Inovar é mesmo necessário.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Qual é a deles?

Hoje foi colocado no ar o novo Terra. Não sei se chamo de nova navegação, novo site, novo portal ou simplesmente de GRANDE MERDA.

Obviamente não vou me aprofundar, mas dessa vez tenho motivo: não consigo nem olhar, muito menos 'navegar' por aquela página do portal que já há alguns anos é o meu favorito. O Terra, que já tinha as melhores notícias bizarras e as mais sórdidas e divertida notas sobre celebridades e sub-celebridades (esse hífen é correto de acordo com as velhas ou novas normas gramaticais?), agora tem o site mais grotesco.

Parece até que se "inspiraram"  no Correioweb, que prima por esconder as próprias notícias. Eu já fiz estas perguntas por aqui em outros posts, mas não custa repetir. Baseado em que são feitos esses Frankensteins? Eles fazem pesquisas antes? Se fazem, fazem direito? Fazem depois? Os resultados financeiros (que é a única coisa que interessa aos portais) valem o investimento e a vergonha?

E a cagada foi geral. Mudaram também os portais de outros países onde "atuam":

Terra da Colômbia: http://www.terra.com.co/

Terra do Chile: http://www.terra.cl/

Terra da Venezuela: http://www.terra.com.ve/

Terra da Argentina: http://www.terra.com.ar/home/

Terra da Espanha: http://www.terra.es// (Parece que esse foi o pioneiro)

Terra do Peru: (sem trocadilhos): http://www.terra.com.pe/

Terra genérico em espanhol: http://www.terra.com/

O pior foi terem tido a coragem de chamar aquilo de WEB 3.0. Não dou 1 ano para alguém fazer um outro monstro ainda mais "interativo" e pesado e batizar de WEB 4.0. Me antecipando às tendências, e acreditando que em alguns anos esses idiotas que se acham a vanguarda da internet caiam em si e percebam que isso de ficar exagerando no flash, nos vídeos e nas mudanças bizarra atrapalha a navegação, digo que o Vamos Falar Mal é da WEB 1000.0, onde tudo será fácil de navegar e encontrar como em um blog. Se bem que o Wordpress não é nenhum primor.

Mas nem todo mundo faz bobagem. Acertaram para a GOL, e agora ficou mais fácil e muito menos irritante comprar passagens pelo site.

Eu posso estar completamente errado, ou não. Mas e daí!?

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

2009 comentários automáticos

Grande merda esse Wordpress.

Sou muito mais feliz com meus blogs do blogspot, que me pemite personalizar quase tudo, trocar o enredeço do blog em segundos e ainda não deixa os spammers fazerem a festa. O Vamos Falar Mal recebe mais de 30 "comentários" de lixo virtual todos os dias.

Quem me dera não ter comprado esse cocô de domínio e saber sair fácil dessa pocilga.