quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Fotos que eu gostaria de ter tirado. E tirei! Parte II

Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Vista ao pombal do Niemeyer. 

Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Á direita, o Palácio do Planalto.

Canhão capturado pelo Exército Brasileiro na 2º Guerra Mundial, no Forte de Copacabana, Rio de Janeiro. Ao fundo , o Pão de Açúcar.

Vista para a praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. 

Anoitecer no Posto 9 da praia de Ipanema, no Rio de Janeiro.

Praia de Ipanema, posto 9, Rio de Janeiro

Ao pé de Pão de Açúcar, a Praia Vermelha. Urca, Rio de Janeiro.

Pichação Grafitada na Avenida Faria Lima, em São Paulo

Passagem sobre a Avenida Cidade Jardim em frente ao Parque do Povo, em São Paulo.

Arte urbana na Avenida Faria Lima, em São Paulo.

Hamburguer da Hamburgueria Nacional, no Itaim Bibi, em São Paulo.

Prédio sobre a Casa do Bandeirista, marco histórico do Itaim Bibi, na Avenida Faria Lima, em São Paulo.

Parque do Ibirapuera, com vista para a Avenida Paulista, em São Paulo.

Parque do Povo, São Paulo.

Arte urbana na Avenida Henrique Chamma, em São Paulo.

Da Avenida Henrique Chamma, vista às construções da Vila Olímpia. São Paulo.

sábado, 20 de outubro de 2012

No interior da Argentina - Mendoza

Existem muitos jeitos de se referir a Mendoza: capital do vinho, metrópole dos Andes, terra dos alcoolatras na Argentina...

Mas vou contar apenas o meu ponto de vista.

Estive duas vezes em Mendoza, em 2008 e 2010. Nas duas viagens, o que mais me chamou a atenção foi a comida.

Sim, carnes, carnes e mais carnes.

Pode ter sido sorte de ir apenas nos lugares certos, mas considero a carne de Mendoza a melhor da Argentina. Nem os restaurantes mais conhecidos de Buenos Aires, como Siga la Vaca (vide post anterior), Hard Rock Cafe e Arturito possuem cortes tão precisos e suculentos como os "mendocinos" - como são chamados humanos, alfajores e tudo mais que vem de lá.

Tampouco as variadas espécies assadas com destreza na Patagônia são páreo para as delícias na parrilla de Mendoza.

Muitas dessas robustas carnes estão concentradas nos restaurantes da Avenida Villanueva Arístides, que reúne também os principais "restobares", pubs e hostels da cidade - caso você seja um viajante econômico.

Inclusive, diferentemente do Brasil, que bar é bar e restaurante é restaurante, em Mendoza é possível estar no lugar da moda, tomando sua Quilmes e ainda saborear, a preços justos, tenros e generosos nacos de carne do mais legítimo gado argentino. Então, fique tranquilo. É só sentar em qualquer lugar que pareça saudável e pedir seus lomos, matambres e chorizos - os cortes argentinos.

Só não caia na cila de pedir uma "parrillada", porque aí vai ser obrigado a ter frangos asquerosos e cortes nada selecionados em sua mesa.

Outra dica, caso você seja um grande fã do arroz brasileiro, sempre molhadinho e temperado com alho, cebola e pimenta, é pedir purê de batatas. Porque isso eles sabem fazem medianamente, ao contrário do arroz, ruim, frio e sem graça na maioria quase absoluta dos restaurantes argentinos.

Boa viagem e boa refeição!

No interior da Argentina - Lobos


Depois de falar sobre o emocionante roteiro dos brasileiros em Buenos Aires, dou início agora a uma série pra mostrar a Argentina além da capital.

Pra começar, uma pacata cidade da província de Buenos Aires:

LOBOS.

Apesar do nome, o que atrai as pessoas até aqui são os peixes. Mais precisamente, o turismo ecológico e de pesca para o grande lago que dá nome à cidade.

A cerca de 100 km de Buenos Aires, por vias quase totalmente duplicadas e iluminadas, Lobos é uma pacata e gélida cidade. Não mais que 30 mil habitantes percorrem diariamente suas ruas largas e arborizadas, cheias de carros velhos caindo aos pedaços antigos e churrascarias honestas.

A "Laguna de Lobos" fica a 15 km da cidade, em uma vila de pescadores com alguma estrutura turística e hotéis (hotel lobos 1 - hotel lobos 2) com aparência aconchegante. Bem diferentes do que eu me hospedei, que parecia uma casa mau assombrada da década de 50, com banheiro umidamente insalubre, camas enferrujadas e cheiro de gás. Isso sem falar do café de manhã, ou melhor, do leite aguado podre de café da manhã. Infelizmente não me lembro o nome pra poder alertar. Mas ficava no centro e tinha um simpático cachorro na recepção.

Voltando ao assunto, Lobos é uma boa opção pra conhecer um pouco mais o país dos nossos hermanos. Claro, somente pra quem gosta de pescaria e cenários bucólicos e naturais.

Você pode ir de ônibus ou de carro. Mas, caso opte pela segunda opção, leve uma boa quantidade de pesos  argentinos trocados, pra poder pagar "los peajes" - pedágios.

A síntese brasileira de Buenos Aires


A maioria dos brasileiros que vão para a Argentina conhece sempre os mesmos lugares. Lugares que ficaram tão cheios de brasileiros que argentinos e turistas de outras nacionalidades não passam nem perto. É o famoso tumulto calor brasileiro espantando gente do mundo inteiro.

O roteiro básico do nosso povo em Buenos Aires na Argentina:

-Almoçar no Siga la Vaca
-Lanchar no Café Tortoni
-Entrar, tirar fotos e não comprar nada na livraria El Ateneo
-Comprar vinhos secos pra depois beber com açúcar.
-Bater perna o dia todo para comprar coisas bregas da Nike e da Puma na Rua Florida
-Jantar no Hard Rock e achar bom o preço da carne mais cara do país.

Os brasileiros também fazem o famoso turismo de bairros e monumentos pela capital portenha:

-Passear pela Recoleta e ir em seu famoso cemitério.
-No microcentro, tirar fotos em meio aos pombos gordos em frente à Casa Rosada e ao Obelisco.
-Tirar fotos das faixas das Mães da Praça de Maio, sem fazer a menor ideia do que aquilo se trata.
-Percorrer os diques de Puerto Madero, bairro praticamente ignorado pelos portenhos.
-Comprar velharias na feira de San Telmo.

Além, é claro, do turismo por baladas, festas e sinônimos de agito.

-Badalar por Palermo e suas derivações criadas pela especulação imobiliária: Palermo Soho, Palermo Hollywood, Palermo Viejo, Palermo Chico, Alto Palermo etc.
-Virar a noite na Pachá (que agora parece se chama "Club Land", onde pré-adolescentes de todo o planeta se espremem de óculos coloridos em um calor intenso.
-Aproveitar os poucos dias na capital dos hermanos pra matar a saudade do Brasil na boate Maluco Beleza.

A exploração do turista continua (entenda como quiser).

O mais longe que a massa tupiniquim se arrisca a ir é até a cidade de Tigre, conhecida por argentinos arrogantes no mundo inteiro como a "Veneza Argentina", por causa do delta. Basicamente, um encontro de pequenos rios, similar a um mangue, onde construíram cassinos, restaurantes e toda uma estrutura para receber os otários incansáveis turistas brasileiros. O passeio é até interessante, mas não vale as centenas de pesos a que é vendido em pacotes nas agências de turismo. Com 30 pesos você pode ir e voltar de trem, por conta própria, sem alimentar a máfia da indústria do turismo.

Quase me esqueci do TANGO, que os argentinos só continuam a dançar pra vender pacotes em apresentações turísticas. O Senhor Tango, por exemplo, que é um senhor negócio, faz de inflacionada venda casada de pacotes uma máquina de dinheiro. 

Imagine o contrário: um teatro no meio da cidade do Rio de Janeiro, cheio de pompa, paredes aveludadas e mesas postas com quilos de feijoada. Num palco, mulatas saradas e cuícas luxuosas, tocando um samba pra inglês ver.

Pois é, no caso da Argentina, os ingleses trouxas somos nós. E não porque eles são malandros em tudo e ficam passando a perna nos incautos, mas por mera tolice preguiçosa dos turistas que seguem o CVC way of travel, engessados e limitados.


sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Fotos que eu gostaria de ter tirado. E tirei!

Pra que isso vire aos poucos um blog de turismo, algumas fotos de São Paulo.
A capital da publicidade brasileira até que tem o seu charme. Principalmente em mês de férias escolares, com um trânsito mais digno.
E passa um jato sobre a Avenida Angélica. Higienópolis delira.

Via de mão única.

Vista da Rua Joaquim Floriano, no Itaim Bibi. Meca dos Publicitários. Lá embaixo, só gente de roupa xadrez e Allstar. 


Calçada de uma semipraça na Avenida Dr. Arnaldo.



Da Escola Panamericana de Arte, eis a Avenida Angélica.
Pra ver mais imagens de São Paulo e, principalmente, de outros países sulamericanos, entre no Voltaremos Vivos. Está com posts novinhos sobre o que fazer em Buenos Aires.