quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Tricotando aço inox

Bom dia, meus saudosos leitores. Sei que todos que assinam o feed, salvam nos favoritos ou caem no blog sem querer, querem é ver críticas a propagandas. Sejam filmes, spots, banners de internet, anúncios e etc, todos querem deboche, escárnio. Querem ver o OCO. Querem ver os absurdos que as agências soltam por aí, até mesmo as grandes grifes da criatividade mundial.

E vocês estão certos.

Eles merecem o nosso desprezo. Assim como eu mereço o desprezo deles e de vocês, e todos merecem o veneno vil do Vamos Falar Mal.

Propaganda é fofoca. E fofoca é dispensável. Nós estudamos, nos especializamos e passamos nossos dias fazendo nada mais que fofoca.

"Meu cliente é melhor que o seu. Que logo horrível. Que layout de merda. Que título fraco."

Refazemos o título e o layout. Refazemos tudo. E o mandante dos crimes, chamado de "cliente", acha tudo lindo, tudo uma maravilha para o seu lixo de empresa.

Dizemos que a fábrica deles é sustentável. Que eles tratam o lixo. Que o atendimento é o melhor e os funcionários estão sempre sorridentes.



Sorridentes? Aquelas pessoas mal pagas, de uniformes sujos e com as caras ensebadas pelo desprezo do mundo não têm como estampar felicidade no atendimento.

Nem nós, publicitários fofoqueiros, que trabalhamos em salas brancas, limpas, com 17 ºC de temperatura, ouvindo nossas músicas internacionais em nossos fones phillips, temos felicidade intensa estampada em nossas faces pálidas de criatividade. Pobres atendentes da C&A, ou Riachuelo, ou Carrefour e etc. Pobres feirantes.

Vermes.

Somos vermes mentirosos. Pagos para mentir. E às vezes, o fazemos com prazer, com um sorriso de Coringa.

Rimos de combinações feias de cores. Odiamos erros de portguês. Mandamos reimprimir milhares de folhetos por uma simples falta de acento no título. E não sentimos pena das árvores derrubadas. Ninguém sente pena de nós.

Pena é para os fracos. Não queremos pena. Queremos o dinheiro das empresas. Afina, eles também não prestam. Pagam mal, mentem, sonegam impostos. Falcatruas, trambiques! É tudo parte do jogo, do bolo que criamos e alimentamos dia e noite. Um bolo complexo, sujo, enferrujado. Um bolo sem fim, que se embaraça como lã e corta como faca. Um bolo duro, eterno, impossível de alinhar. Um bolo de aço inox.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

As palavras mais usadas em propaganda

Da mesma forma que os lutadores de judô brasileiros têm como único golpe o tal do "koka", o Robert De Niro interpreta sempre ele mesmo, e o Hans Donner faz sempre as mesmas vinhetas e aberturas de novela, os publicitários também têm sua estratégia que quase sempre dá certo (ao contrário do koka dos nossos lutadores).

Para os redatores, esse golpe certeiro pode ser chamado de clichê, senso comum e pobreza vocabular. Por isso só utilizamos quando o cliente exige. Ou seja, ele é quem faz a mágica (que certamente não vai ajudá-lo a vender nada), mas é o nosso nome que suja. Inclusive tem um posto sobre isso aqui.

Nem todas as palavras (ou truques), são estúpidas e desnecessárias, a começar pela primeira, que inclusive deveria ter algum sinônimo para não ser tão repetida. Vamos ao...

RANKING DAS PALAVRAS E EXPRESSÕES MAIS UTILIZADAS PELA PUBLICIDADE BRASILEIRA.

1. Você.

2. Comodidade.

3. Comodidade e segurança.

4. Conforto e comodidade.

5. A maior e melhor

6. lorem ipsum:você.

7. qualidade.

8. qualidade total.

9. combrimos qualquer oferta.

10. O aniversário é nosso, mas quem ganha o presente é você.

Se lembrarem de outras podem dizer. Farei o mesmo. Ou, provavelmente, não.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Rugas de alegria

Mais uma no Ads of the World, para cosmético milagroso.





Uma interessante e genial analogia entre aspas e rugas. Com aspas, uma palavra ganha outro sentido, muitas vezes ironicamente oposto ao seu sentido original. E com rugas, algo que era bonito fica feio.

Merece até a ficha técnica:

Advertising Agency: Voskhod, Yekaterinburg, Russia
Creative Director: Andrey Gubaydullin
Art Director: Vladislav Derevynnykh
Copywriter: Evgeny Primachenko
Illustrator and Designer: Dmitry Maslakov
Published: August 2009

Sanduíche de lagosta

Campanha divulgada no Ads of the World. Como todas as outras que têm por lá, não dá pra confiar se é real. Todo caso, esta, com representação da logo do McDonald's, ficou interessante, e agrega valores humanos e naturais que a empresa precisa.

Fica a sugestão de uma assinatura para a campanha: Todo mundo gosta, até lagosta.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Fotos panorâmicas - Are baba

O Gizmodo, além de tecnologia e mundo geek, fala também de coisas interessantes apenas para as poucas e desorientadas pessoas que gostam de propaganda.

Para divulgar as objetivas grande-angular Omax, a Publicis India criou uma campanha sutilmente divertida e explicativa. Pegando carona na lavagem cerebral indiana da novela de Glória Perez, "are baba" (seja lá o que for, parece ser algo bom) para as imagens e para a idéia.



Para ver o post orginal e o restante da campanha, clique aqui.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Propagandas ruins Amil

A Amil, empresa de planos de saúde, lançou novo comercial. Não vou dizer as atrocidades e os xingamentos habituais. Já estão fazendo isso Twitter e internet afora.

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=59wzLjp2yik&hl=en&fs=1&]

Eu particularmente vejo mais problemas na atuação e na direção do filme do que na criação, que é genérica. Qualquer idéia, por mais estúpida que seja, pode livrar-se do ridículo se produzida com carinho.

Alguém se responsabiliza e dá a cara a tapa?

terça-feira, 30 de junho de 2009

Brahma - da África, para a Africa

Fechando a série de anúncios em homenagem à Seleção Brasileira, campeã da Copa das Confederações na África do Sul, um anúncio da Brahma, criado pela Africa, com o mote "brahmeiro":



Só eu que achei o anúncio feio, sem graça e óbvio? Tá, com a foto dos jogadores não tinha como ficar bonito, mas pelo menos engraçado e divertido poderia ter ficado, afinal o cliente é uma marca de cerveja, não um banco.

E alguém pode me explicar por que um anúncio formado por foto simples + arte padrão + texto óbvio precisa de 5 diretores de criação????

Isso sem falar nos dois planejamentos, nos três mídias e nos dois produtores.

Continuando a série de textos sem graça, se depender da Africa, o Brasil nunca vai pra África.

Nike - Canarinho marca território

O CCSP publicou mais um anúncio de oportunidade criado em homenagem à Seleção Brasileira, campeã da Copa das Confederações.

Em criação da F/Nazca S&S para a Nike, um canarinho mija (ninguém urina ou faz xixi para impor alguma coisa) em uma árvore na África do Sul, numa forma irreverante e marcante de dizer que nossa seleção marcou o território, que sediará a próxima Copa do Mundo.



Além de veículos tradicionais como Folha de São Paulo e o Globo, peças com o canarinho estarão em metrôs e banheiros de São Paulo e Rio de Janeiro.

Depois da bizarra criação ilustrada da DPZ para a Vivo, foi bom ver algo de crua e simples criatividade, assim como o futebol da Seleção Brasileira.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Vivo - O ataque dos zumbis

Não vou nem gastar meu teclado. Artigo publicado no CCSP:


A DPZ criou anúncio de oportunidade para Vivo, no qual a operadora de telefonia homenageia a Seleção Brasileira, campeã da Copa das Confederações neste domingo (28), após derrotar a seleção norte-americana de futebol, por 3 a 2, de virada.

A peça informa ainda que a Vivo é a patrocinadora oficial da Seleção Brasileira.

A direção de arte traz o traço de José Zaragoza, um dos sócios da agência e artista plástico, que sempre dedicou parte importante de sua obra para retratar momentos esportivos, em especial o futebol.

A peça está sendo veiculada nos jornais O Globo, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e JT.


Seria uma homenagem também ao Michael Jackson, ou esses jogadores ilustrados com cara de zumbi são mera coincidência? E que texto é esse?

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Gato do mato vira leão em Cannes

Como que o festival de publicidade mais importante e concorrido do planeta concede o Grand Prix em Press para isto?



Posso até entender que "we are animals" (somos animais) pode ser um conceito interessante para a wrangler. Posso até entender os motivos do cliente em ter aprovado a criação da Fred & Farid de Paris, mas nunca vou entender como isso ganhou o maior prêmio da categoria que já foi a mais importante do Cannes Lions Festival.

Por falta de concorrente é que não foi. Disseram nos bastidores que o Grand Prix não foi para campanha criada pela DM9 para a LatinStock simplesmente por ela ser direcionada principalmente a publicitários, o que soaria como camaradagem, ou em outras palavras, marmelada. Tal suposição não deveria nem passar pela cabeça daqueles jurados adornados com seus adidas coloridos e óculos de aro grosso. Eles foram convocados porque teoricamente têm discernimento para saber se uma campanha é boa ou ruim, se é melhor ou pior que a concorrente, e não para dar prioridade a peças voltadas para determinado público.

O pessoal da CLM BBDO, responsável por campanha para a Alka Seltzes, também deve ter estranhado.

Dessa vez pelo menos não estou sozinho nesta indignação. O CCSP publicou a notícia de tal GP em press e logo foi invadido por comentários indignados, e se utilizaram os nomes verdadeiros, são pessoas inlfuentes no mercado.

As fotografias podem ter ficado interessantes, as fontes podem ser adequadas e etc, mas isso é peça que hoje em dia não vemos nem em portfólio de candidato a estagiário. Eu mesmo não colocaria no meu, e acho que você também não.

Que o Palais do festival na riviera francesa seja derrubado pelas vaias dos inconformados.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Cassaram o mandato dos jornalistas

Que título horrível. Ou melhor, que péssima manchete. E cadê o "lide" do post? Vamos nos atentar às retrancas (crtl F + retranca).

Jornalismo é algo tão simples que em dois parágrafos a wikipedia explica os três únicos termos que eles tanto se gabam de saber o significado (se você não entendeu, estou falando das três palavras linkadas acima).

O fim da exigência de diploma para o exercício  do trabalho de jornalista, mesmo que o STF seja pressionado e volte atrás, é algo completamente justo, e demorou para acontecer. Demorou pela união da classe e pelos métodos escusos com que se defendem. Armados com suas fontes secretas e com o poder de ataque da mídia, constroem alianças nebulosas e ameaçam aqueles que podem derrubá-los.

OK...exagerei um pouco no tom. Não são hienas ou abutres famintos, são profissionais, que como quaisquer outros, querem respeito, dignidade e liberdade de expressão. O problema está na qualidade de grande parte dos profissionais, "graduados" em faculdades que mais parecem shoppings centers, que não ensinam o estudante a pensar, e pior ainda, aceitam alunos que mal sabem escrever - sim, todo mundo, de qualquer área, deve ser muito bem alfabetizado para poder entrar em uma universidade, principalmente de comunicação. O lugar de ser alfabetizado é a pré-escola, não a universidade.

A necessidade do diploma deveria existir somente para cursos como engenheria e medicina, que lidam com vidas. E Direito? Só a figura do advogado já é completamente descecessária. As leis são feitas para o conhecimento de todos, e ter alguém especializado nisso, em defender e atacar se aproveitando de brechas, prova que a sociedade deve ser toda revista.

Voltando ao assunto, quando entrei na faculdade de comunicação, para cursar Publicidade e Propaganda, sabia muito bem que a profissão não exigia diploma. Eu não estava ali em busca de um pedaço de papel (que aliás, ironicamente precisei pagar R$ 80 para retirar, isso em uma universidade pública), ou de exclusividade para trabalhar em algum lugar, mesmo sabendo que assim seria mais fácil. Eu estava ali em busca de conhecimento, o que, dado o grau de degradação da estrutura física e do corpo docente da faculdade, tive e ainda tenho que buscar em outros lugares.

O que faz o profissional ser aceito e respeitado no mercado não é o pedaço de papel, e sim sua competência. Que o digam os maiores publicitários do país, como Washington Olivetto (bacharel em nada), Roberto Justus (administrador) e o novato Wagner Martins (economista, mais conhecido como Mr. Manson, criador do Cocadaboa e sócio da Espalhe). Grandes dos atuais contadores de histórias reais (ou seja, jornalistas), também são formados em outras áreas, ou em nada, como Dráuzio Varella (médico), Jô Soares e outros muito melhores que não me recordo agora. E imaginem se o Faustão, que cursou medicina e se formou em direito pela USP, precisasse de diploma de Apresentador?

O que me motivou a escrever esse post foi o artigo (ou matéria?) que li no blog Rio Acima, do jornalista Marcelo Migliaccio,  que ficou muito melhor e mais respeitoso que o meu, mas ainda assim voraz em seu apoio à liberdade de expressão.

Não gosto de replicar grandes pedaços de texto, e mesmo com o original linkado acima, pelo menos o final merece ser repetido aqui:

"Até o jornalista esportivo carece de conhecimento especializado. Quantas vezes assisto a um jogo de futebol e, no dia seguinte, quando vou ler as críticas às atuações dos jogadores fico revoltado. Um cara que jogou bem taticamente leva nota baixa e um perna de pau que fez um gol de canela é alçado à condição de novo ídolo da nação. Os melhores analistas de futebol que já vi _ Tostão, João Saldanha e Casagrande _ nunca sentaram numa faculdade de jornalismo, mas se expressam (pretérito no caso do Saldanha) maravilhosamente, tanto em texto quanto diante de uma câmera. E, se tiverem que fazer uma entrevista, o farão sem problemas, porque perguntar é uma coisa natural até para uma criança de 2 anos."

Caso a obrigatoriedade do diploma retorne, cadastre-se em uma dessas cantinas/universidades que têm em toda esquina e pegue seu diploma em menos de dois anos. Formado, você vai poder dar uma de Luciano do Valle.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Festival Mundial de Publicidade de Gramado 2009 - II

Chegou ao fim mais um Festival. (oficial).

Nunca ganhei tão poucos brindes. Além de jornais bobos, a única coisa que faturei foi uma fatia de marshmallow. Foi-se o tempo em que patrocinadores distribuíam revistas e brindes como bonés, chaveiros e broxes. Nem a capanguinha (sacola, porta-coisas, bolsa) do Festival em peguei, e por um simples motivo:

EU NÃO FIZ INSCRIÇÃO.

Isso mesmo. NÃO PAGUEI UM CENTAVO PARA PARTICIPAR DO EVENTO. Nas edições de 2003 e 2005, ainda estudante, ainda mais quebrado, paguei o montante exigido pela inscrição, ganhei bolsinha, bloquinho, canetinha e todos esses brindezinhos vagabundinhos, mas tive que assistir muitas palestras em pé, enquanto colegas que sabidamente não tinham se inscrito se esbaldavam nas cadeiras e festas do evento.

E é por isso que o Brasil não vai pra frente. Por essas atitudes baixas, vingativas, de brasileiro médio metido a esperto só porque corta o congestionamento pela direita, fura a fila do pão, entra no elevador antes das pessoas saírem e acha graça em entrar de penetra, o país é uma vergonha.

Ok, o problema nacional pode ser desvio de caráter, mas o do Festival de Gramado é falta organização. Nenhum malandrinho entraria sem pagar se houvessem catracas, seguranças ou qualquer outro veta-golpe. E outra:

QUEM LIGA PARA O FESTIVAL?

A Governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, imersa em escândalos e afogada em falta de popularidade, abriu com pompa o evento. Nelson Sirotsky, filho de Maurício Sirotsky Sobrinho e Proprietário do Grupo RBS, fez discurso solene. Ex-presidentes do Festival e o patrono Washington Olivetto preencheram a bancada. O dono da W/Brasil mostrou que o comercial da Valisere, do primeiro sutiã, ainda hoje serve de inspiração para campanhas de todo o mundo e vez ou outra é lembrado por personalidades nacionais. Com slides em inglês, "aproveitados de uma palestra dada em Londres", Olivetto destacou a "inovação" das novas campanhas da W/Brasil.

Nada muito genial. Uma ação aqui, uma coisa tecnológica ali, uma guerrilha acolá, e vejo a maior agência da história no mesmo patamar de qualquer boutique de criação em Roraima. Claro que com mais dinheiro, clientes mais receptivos e um proprietário famoso, mas a mesma essência, com a tal "inovação" que já está sendo feita por todo mundo.

Interessante mesmo nesse dia foi saber que o William Bonner é publicitário, e pasmem, trabalhou como redator. O apresentador apareceu em um telão, em plena bancada do Jornal Nacional, para remotamente receber um prêmio desconhecido. Já Marcelo Serpa, que estava cotado para fazer a palestra de encerramento, também deu as caras só pelo telão, justificando a ausência por estar de férias. Nem precisava se explicar, quem segue o twitter dele sabe muito bem que ele estava na Índia. Aliás, Marcelo, se eu fosse você, desligaria o MacAir e iria descansar de verdade.

Além de palpitar em O Aprendiz (com sugestões que o Justus nunca segue) e trabalhar no Grupo Newcomm, Walter Longo serve para dar ótimas palestras. Sem dúvidas o mais comentado e admirado do evento, ele foi aplaudido de pé. Provando ser muito mais que um jurado dos tempos modernos, que um Pedro de Lara ou uma Sônia Lima com cargo de executivo, ele criticou, exemplificou e fez uma apresentação verdadeiramente interessante e inovadora.

Profissionais estrangeiros e de agências da moda também discursaram para a massa majoritariamente estudantial: muitos de AllStar, Adidas, óculos aro grosso, enfeitados de clichês visuais do mundo publicitário, mas em grande parte, realmente interessados em aprender, inovar e vender a própria dignidade a preço de banana.

E o pior: O destino de todos eles é cair nas doces páginas do Vamos Falar Mal.

Logo mais, ou semana que vem, um post com fotos e vídeos do evento.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Jabá - Maroulive Qualquer Parada

Certamente para diminuir o desfalque financeiro de cada um e enriquecer a vaquinha para a inscrição no campeonato, fui convocado pelo Maroulive Futebol Qualquer Parada, time da TV1.com de Brasília, para disputar a Copa Chope 2009, um acirrado torneio entre as agência de propaganda da capital.

Mesmo que publicitariamente eu esteja atuando por outro time, do complicado campo offline, aceitei com gosto o desafio. Desde que tive os dedos amassados pela porta corrediça de uma combi velha, na saída de um jogo ainda na 8º série, nunca mais tinha tido a oportunidade de mostrar meus dotes em campo em um campeonato de verdade. E está valendo a pena integrar a equipe Marouliviana, cujas táticas e ideais são todos baseados no rap do Magalhãenze.



Em apenas dois jogos, entrando somente no segundo tempo, conquistei um estiramento no coxa esqueda - em uma jogada individual -, e ajudei a equipe a perder o primeiro jogo, contra a Lowe/DM9, por 11 gols de diferença, e o segundo, contra um combinado de Agência Click - geeks, ex-presidiários e juíz ladrão - por cerca de 9 gols, se é que não perdi a conta.

Acompanhem o blog do Maroulive, que em alguns dias terá um post com o título: título.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Festival Mundial de Publicidade de Gramado - 2009

Nos dias 3, 4 e 5 de junho acontece a 17º edição do Festival de Gramado. Não o de cinema, mas o de Publicidade. Cá entre nós, um assunto igualmente desnecessário, mas ligeiramente mais importante.

O tema deste ano é A Vanguarda Criativa, e pelo que conheço do evento, servirá para pautar apenas a decoração - em 2005 lembro de uns bumerangues gigantes pendurados, algo a ver com o tema do ano, e apresentações idênticas às de 2003, cujo tema não me recordo.

Para dar o pontapé inicial e falar de "Inovação e Vanguarda", ninguém menos que Washington Olivetto, que inovou muito nos anos 60, 70 e 80. Mesmo que sua W/Brasil esteja indo mais para trás do que pra frente, e ele esteja aparentemente conformado, o mestre da propaganda brasileira sempre tem algo a mostrar, mesmo que todo mundo já tenha visto. Propagandas antigas, talvez altiquadas para os dias de hoje, mas belos exemplos de criatividade, com o mais fino texto que o país já viu.

Sim, ele é chato. Sim, ele é esnobe. Sim, ele é meio esquisitão. Mas o tom blasé e os olhares de desdém do mestre para com a plebe ignara serão imperdíveis.

Uns tais Neal Davies, Rony Rodrigues e Paulo Secches, das agência Naked, Box 1824 e ???, respectivamente, estão confirmados para o segundo dia. Eu também nunca ouvi falar, conforme-se.

Na parte da tarde está confirmado o Walter Longo, o cara que senta do lado direito do Roberto Justus em O Aprendiz. Ele vai desabafar sobre a revolta que sente por Justus nunca seguir seus conselhos e demitir quem bem entende, geralmente homens, preferencialmente nordestinos. Brincadeira...ele trabalha no Grupo Newcomm, e sua palestra tem "Inovação e vanguarda na utilização de meios e ferramentas". Será qual ferramenta ele está utilizando no meio do Justus?

[caption id="attachment_1352" align="alignright" width="300" caption="Walter Longo leva a Roberto Justus, que leva a Ticiane Pinheiro, que leva a Karina Bacchi, que leva todo mundo ao delírio."]Walter Longo leva a Roberto Justus, que leva a Ticiane Pinheiro, que leva a Karina Bacchi, que leva todo mundo ao delírio.[/caption]

No terceiro dia, entre supostos gringos e famosos desconhecidos, estará Moacyr Netto, em nome da DM9DDB.

O programa completo está aqui.

Espero que dessa vez a organização não me decepcione. Em 2003 e 2005 eles cancelaram workshops e palestras importantes em cima da hora, quando todos já estavam com a viagem comprada.

No mais, o festival vale mesmo pela viagem. Tomara que desta vez, não mais universitário, eu consiga aproveitar os entediantes passeios ecoturísticos, ao invés de passar o tempo livre todo em festas e pubs. Talvez comparecendo ao evento sóbrio e sem ressaca, eu consiga trazer algo de útil para Brasília, além de bugingangas, camisetas, gorros e luvas.

Tomara também que esteja frio, que ninguém me ofereça apfelstrudel e que o bizarro monstro preto do Lago Negro, que passa pela animação tosca do site, não faça nenhuma vítima fatal.

domingo, 10 de maio de 2009

G-E-N-I-A-L (comodidade e segurança o escambau)

Um link patrocinado desses que coloquei no blog e ninguém clica, hoje me chamou atenção.

O título igual de todos os outros que veiculam por aqui: Comunicação digital.

Uma frase padrão, e me preparei para mais um clichê publicitário, que talvez até dê certo pelo relativo desconhecimento popular sobre comunicação na internet.

Mas a frase final surpreendeu. Não se autointitularam (tá certo segundo o acordo ortográfico?) os melhores. Não se disseram pioneiros ou genais. E milagrosamente passaram longe de dizer aquelas duas palavras asquerosas e irrelevantes, que estou cansado de ser obrigado a enfiar nos textos: Comodidade e segurança.


Comodidade e segurança está para a publicidade assim como "frio e calculista" está para a teledramaturgia brasileira, só que muito mais sem graça. Uma pessoa fria e calculista a gente sabe que vai tentar matar o mocinho a qualquer momento e carismaticamente não vai estar nem aí. Já um site/serviço/empresa/produto que proporciona a tal da "Comodidade e segurança", a gente sabe que é tão ultrapassado, trabalhoso e perigoso, que ler o restante do folheto/anúncio/cartaz vai ser uma tortura.

Eu odeio comodidade e segurança. Talvez essa duplinha, em algum lugar do passado, já tenha atraído clientes para algum lugar, mas hoje em dia é lixo, bosta, inutilidade que só serve para fazer o trabalho ser aprovado com clientes antiquados, falidos e amaldiçoados.

Enfim, voltando ao link patrocinado que motivou o post, em pouquissímas palavras conseguiram chamar o público de ignorante e ao mesmo tempo, provocar o clique.

Achei genial.

Algo de um grosso sarcasmo, instigante, provocador, vendedor e altamente profissional. Essa é a vanguarda da propaganda. Isso que eu gostaria de estar fazendo há muito tempo, mas não existe tal liberdade no interior do Brasil. Talvez nem em outro lugar do país.

O site da empresa possui uma animação retratando um futuro estilo Os Jetsons, mas telefone e e-mail bastavam. Eu pelo menos iria querer saber mais sobre tal empresa abusada. Ter um site de verdade até tirou um pouco do charme das palavras do link patrocinado.

Só gostaria essa comunicação agressiva está dando retorno para a empresa.

Ah, antes que o google reclame, eu não cliquei no adsense do meu próprio site. Curioso, copiei o lick e colei no firefox.

E viva Portugal, e viva Garibaldi, com o cavalo sem espora, o cavalo tropeçou, Garibaldi pulou fora.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Lugares em que eu gostaria de estar - I

Quinta-feira, 14h19.

Aqui em Brasília, 27ºC, umidade relativa do ar, 47%.

Algumas nuvens, mas sem sinais de chuva.

Vagando pelo Google Earth e por pensamentos razos, o lugar que eu gostaria de estar neste exato momento é a cidade de Montevidéu, capital do Uruguai, admirando a Praia Pocitos, que parece ser uma Copacabana que parou no tempo, onde a brisa lenta do mar enferruja carros e mofa construções.

Eu mal estaria conseguindo andar, empanturrado com uma parrillada recém-traçada.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Férias

Para refrescar as idéias, espairecer os pensamentos, arejar a mente e mais um monte de sinônimos inúteis, decidi descansar do blog. Não que ele me canse, afinal já tem mais de duas semanas que não posto nada que valha a pena. Ou talvez eu nunca tenha feito isso. O fato é que, para parar de pensar no blog, em que ele deveria ser atualizado, que eu deveria ter coisas interessantes pra dizer, mesmo não sabendo exatamente o que, e ficar conferindo as estatísticas, o melhor é tirar férias declaradas.

Sem falar que depois de passar o dia todo pensando e fazendo propaganda, dedicar mais uns minutos para um blog do mesmo segmento é coisa de gente obsessiva, ou gente que não tem video game, televisão, amigos, namorada ou cachorro. Ou não, talvez sejam apenas aficcionados mesmo. E o pior é que muitos desses updaters compulsivos dizem coisas realmente interessantes.

A prova disso é o br#9, do publicitário celebrity Carlos Merigo, que tem novidade todo dia, sempre antes de todo mundo, e sempre com palpites certeiros. O velho cocadaboa é outro quem tem seus méritos. Seu dono, o Mr.Manson, foi de bacharel em economia com um blog pentelho a empresário criativo de sucesso. Também pudera. Seu blog, inicialmente hospedado na Eslovênia, enganou muita gente com notícias plantadas e armações cretinas. Saudade do seu bolão pé na cova, em que já figurei entre os 30 primeiros adivinhadores. E hoje, as poucas atualizações se transformam nos melhores artigos da internet brasileira, como o recente roleta gaúcha.

Nem meu twitter estou com paciência de atualizar. Ou melhor, não tenho mesmo o que dizer. Dicas de sites interessantes? Só leio o terra e o g1. Hotsites legais? Nunca tive saco para esperar o maldito "loading", e o comoutador onde passo a maior parte do tempo tem como melhor navegador um problemático Safari.

Divirtam-se com os mais de 90 posts dos arquivos do Vamos Falar Mal, enquanto eu fico de papo pro ar esperando coisas interessantes chegarem mastigadas até mim. E que a memória não falhe na hora de postar.


Abraços a todos, e até daqui uns 30 dias.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

sábado, 4 de abril de 2009

O mundo sem a propaganda.

Pra que falar de publicidade? Alguém, em algum lugar do mundo, se importa mesmo com isso?

Imaginemos o mundo sem a propaganda.

Quando as pessoas quisessem vender algo, utilizariam os classificados. Tudo em arial 12, preto no branco, nome do produto e preço. Fotos só seriam vistas em reportagens e álbuns de família. Não existiria manipulação de imagens, ninguém utilizaria óculos de aro grosso ou allstar. "Do caralho" seria apenas um palavrão, e Cannes só mais uma cidadezinha bucólica do litoral da França. As pessoas iriam para Gramado somente em lua de mel, e "criação", seria apenas o modo como os pais educam os filhos. Títulos voltariam a ser algo nobre, e quanto aos layouts, quem se lembraria deles? Virais não seriam elogiados, mas temidos, e sem guerrilhas, só restaria a paz.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Utah

O que fazer em uma ensolarada manhã de quinta-feira, sem trabalhos aparentes, enquanto aguardo as doze badaladas da hora do almoço?

Nada melhor que ver campanhas publicitárias no ADS OF THE WORLD, mesmo que muitas sejam plágio, fantasmas ou bizarrices indianas e brasileiras.

Em meio a tantos thumbs sem graça, se destacou uma bela paisagem, com uma mulher levando uma tralha enorme nos ombros.



Uma idéia simples, belas imagens e um texto enxuto. Foi tudo o que a agência Struck precisou para criar uma bela campanha promovendo o turismo no estado de Utah, dizendo para as pessoas deixarem o stress de lado e levarem outra coisa nos ombros.

É a prova de quem é possível utilizar uma grande idéia e mostrar o produto em página inteira.

Achei a peça acima é a melhor das quatro disponíveis no site. Esta é a segunda melhor:


Essa merece a ficha técnica, mesmo que sejam todos americanos:


Advertising Agency: Struck
Executive Creative Director: Steve Driggs
Art Directors: Mark Rawlins, Brandon Knowlden
Copywriters: Ryan Martindale, Nick Driggs
Photographer: Ed McCulloch
Retoucher: Erik Pawassar
Se quiser ver tudo, é só ir lá no Ads of the World.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Control c, control blog

Eu poderia estar dizendo isso no twitter, mas como lá não podemos postar imagens e temos que ser breves, digo aqui no VamosFalarMal mesmo, e ainda acrescento umas palavras-chave ao querido blog.

Ando indignado com blogs estúpidos que copiam matérias, artigos, posts, reportagens e qualquer coisa de sites e outros blogs, e postam em seus devidos endereços sem link para o site original nem nada.

Alguém consegue me explicar por que esses idiotas fazem isso? Qual a graça de pegar um conteúdo alheio e jogar a cópia na internet? Será que essas pessoas não sabem que quem postou o conteúdo primeiro vai ser melhor classificado pelos mecanismos de pesquisa?

Utilizar trechos e talvez até matérias inteiras para acrescentar, elogiar, criticar ou ter uma referência mais sólida que é o que movimenta a web, mas agora copiar o conteúdo por completo, sem acrescentar nada é roubo.

Imagine o mundo sem internet. Você vai a uma biblioteca em busca de informações sobre borboletas indianas. Você encontra 7 livros com o assunto, de 7 autores diferentes. Você folheia todos, e descobre que dois deles são idênticos. O que aconteceu?

CRIME!

Se os livros estiverem sem data, não tem como você saber qual é o original, qual deles você vai usar como referência em sua monografia, cujo tema é "A biodiversidade do pantanal nas novelas internacionais da Glória Perez.".

Foi só um desabafo. Simplesmente não entendo o motivo das pessoas "criarem" blogs com base no copiar e colar. Pra mim, esse artifício deveria servir só para trabalhos chatos de colégio e faculdade.

[caption id="attachment_1280" align="aligncenter" width="300" caption="Publicar fotos de gordinhas, encontradas no google imagens, não é antiético."]Publicar fotos de gordinhas, encontradas no google imagens, não é antiético.[/caption]

quinta-feira, 19 de março de 2009

Almanaque de Criação de Brasília 2009

Dia 24/03 (nesta terça) começa a 4º edição do Almanaque de Criação de Brasília, promovido pela DOISNOVEMEIA, agência júnior da UNB. Sempre com profissionais de destaque na publicidade brasileira, o evento é sem dúvidas o melhor do Centro-Oeste, e o único que conheço que promove palestras e debates realmente interessantes.

Não sei o que dizer sobre os profissionais que virão este ano, e não conheço seus recentes ou antigos "cases de sucesso". Guga Ketzer, da Loducca parece ser o único representante do modelo tradicional da publicidade, que é a realidade de Brasília. Agências como Santa Clara Nitro, Click, Gringo e Hello InteractiveColméia também terão seus representantes, assim como a e a AG_407, que nunca ouvi falar, mas devem estar na crista da onda.

Certamente todos vão acrescentar muito aos participantes, mas me senti mais atraído pelo evento no ano passado. Além do site do Almanaque de Criação 2008 ter ficado mais divertido e detalhado, os convidados eram profissionais que eu realmente queria ouvir, que foram responsáveis pelos maiores destaques da propaganda no ano:

Pude ver as idéias do "Mr.Manson" Wagner Martins, que acompanho desde o início do cocadaboa e que agora é um dos responsáveis e criativos da Espalhe Marketing de Guerrilha.

Aprendi com os causos reais de Aaron Sutton, um dos mais brilhantes redatores do país e sócio da MPM Propaganda, criadora da Rádio Sulamérica Trânsito.

Vi Ulisses Zamboni, planner e sócio da Santa Clara Nitro, detalhar a campanha de reposicionamento do Kuat e falar sobre o Funktube, que agitou o Caldeirão do Huck.

Veja post que fiz ano passado sobre a palestra de Zamboni.

Prestei atenção total em Átila Francucci, que tinha acabado de perder a conta da Schincariol com sua Famiglia, e ainda assim mostrou grande otimismo em exemplos de como a criatividade é vendedora. Ele explicou sobre o modelo de sua agência, que infelizmente fechou as portas, talvez por ser criativa e inovadora demais.

Mesmo com o nervosismo gago de Adriano Cerullo, diretor de criação de Bullet, assim como todos fiquei impressionado com a criatividade e a produção do case Ipod no Palito, para a Kibon.


Enfim, um grande evento, que só não vou se não tiver tempo. E bem que o pessoal da 296 poderia me liberar uma inscrição né!?

quarta-feira, 11 de março de 2009

Pajero Full direto da Africa

O Nizan pode ter pagado mico no Maximídia 2008, e dar uma de maluco de vez em quando, mas sua África não dá ponto sem nó.

A nova campanha da Mitsubishi, a primeira institucional de 2009, traz o Pajero Full com toda a sua qualidade e essência. Depois de mostrarem o top de linha da marca dos três diamantes nos mínimos detalhes, fazem um desfecho genial.

Ainda não encontrei no Youtube, mas você pode assistir no artigo feito pelo CCSP.

Encontraram uma forma de percorrer todo o carro, dizer e mostrar tudo o que é necessário ou exigido pela montadora, e finalizar com uma idéia simples, rápida, marcante e grandiosa. O rinoceronte e os cavalos encaixaram perfeitamente no carro e no seu espírito robusto.



E claro, sem uma produção competente, não teria ficado tão bom.

Uma campanha verdadeiramente 4x4.

A ficha técnica merece ser postada:

FICHA TÉCNICA – FILME:

Agência: Africa
Titulo: Rinoceronte
Anunciante: Mitsubishi Motors do Brasil
Produto: Mitsubishi Pajero Full
Criação: Humberto Fernandez / Flávio Waiteman
Diretores de Criação: Nizan Guanaes / Sergio Gordilho / Marcelo Aragão / Humberto Fernandez / Flávio Waiteman.
Produção/agência: Daniela Andrade / Chico Oliveira
Atendimento: Márcio Santoro / Carolina Barreto / Agatha Nadolsky
Planejamento: Pedro Cruz / Márcia Rosenberg
Mídia: Luiz Fernando Vieira / Fabio Freitas / Eduardo Shinohara
Produtora/filme: Margarida Flores e Filmes
Direção/filme: Christiano Metri
Direção/fotografia: Rhebling Jr
Atendimento: Fabiano Beraldo
Montagem / Edição: Arthur Brito
Finalização/ Pós Produção: Ilegal FX
Produtora/som: Junk /OM
Produção/som: Otavio de Moraes
Locução: Paulinho Ribeiro
Aprovação/cliente: Corinna de Souza Ramos / Renata de Souza Ramos / Letícia Mesquita
Primeira inserção: 06/03/2009

FICHA TÉCNICA – MÍDIA IMPRESSA

Agência: Africa
Anunciante: Mitsubishi Motors do Brasil
Produto: Mitsubishi Pajero Full
Diretores de criação: Nizan Guanaes, Sergio Gordilho, Marcelo Aragão, Flavio Waiteman e Humberto Fernandez
Criação:  Flavio Waiteman e Humberto Fernandez
Atendimento: Marcio Santoro, Carolina Barreto, Agatha Nadolsky e Marina Freitas
Planejamento: Pedro Cruz, Marcia Rosenberg e Marcus Sarkis Calil
Mídia: Luiz Fernando Vieira, Fábio Freitas, Eduardo Shinohara e Rafael Yunes
Fotografia: Platinum
Art Buyer: Patricia Benetti, Andrea Mancini e Stella Forlevizze
Produção gráfica: Luis Carlos Pedrosa e Marcelo Duprat
Aprovação/cliente: Renata de Souza Ramos, Corinna de Souza Ramos e Letícia Mesquita

Informações do CCSP.

ps: A nova linha editorial que me perdoe, mas entrei no site da Mitsubishi e está muito ruim a forma como colocaram o comercial. Somos obrigados a assistir uma lenta animação, e pelo menos no Firefox para mac e no Safari, é impossível controlarmos o vídeo ou esperarmos o seu loading. O danado roda travando de maneira persistente, irritante e impossível de assistir.

Tchau, linha editoral

Motivado por um comentário sobre este querido blog no CCSP, também vou entrar na onda mundial da propaganda e começar a elogiar. Mas não vou fazer como a maioria, que elogia qualquer comercial do Magazine Luíza, em busca de prestígio junto aos grandes clientes e agências.

Vou falar bem do que é realmente bom.

Não sei se vou suportar por muito tempo essa "linha editorial" politicamente correta, mas enquanto conseguir, me calarei para as atrocidades mundiais contra a propaganda e só falarei de coisas bonitas.





O comentário indignado com minhas verdades foi postado por um certo e serelepe "rui" no Clube de Criação de São Paulo, logo após eu ter dito que não sabia se o novo comercial de varejo da Peugeot era bom ou ruim. Critico tudo, e quando subo no muro sou atacado por ser virulento demais. Enfim, eis a bravata motivadora:

"rui - Nivaldo, fica lá no seu site que só fala mal de tudo e deixa as pessoas do bem aqui. não queira contaminar o clubeonline. aliás, dê a mão ao luth e saia por aí, de bar em bar, falando mal de tudo que quiser. só nos deixe em paz."

Apesar de ter me motivado, como despedida temporária das críticas, vou interpretar o que o ingênuo leitor puxa-saco do CCSP quis dizer.

Fica lá no seu site que só fala mal de tudo - Obrigado por se referir ao Vamos Falar Mal como site, embora eu prefira "Portal". E ao dizer que falo mal de "tudo", é você quem chama de lixo toda e qualquer produção publicitária. Já aqui, o tema são só as coisas ruins.

Deixa as pessoas do bem aqui - Creio que você novamente errou na conjugação do imperativo e dos seres humanos. Pessoas do bem para você são os puxa-sacos e baba-ovos das grandes agências? Ou pessoas do bem são apenas aqueles que não tem coragem de dizer o que realmente pensam?

Não queira contaminar o clubeonline - Adoro o CCSP! Ele permite todo e qualquer tipo de comentário, e democracia é algo lindo, principalmente quando falamos sobre propaganda. Contaminação mesmo são os puxa-sacos como você, que mais parecem "spam", de tantos comentários iguais que fazem.

Saia por aí, de bar em bar, falando mal de tudo que quiser - Isso eu já faço. Adoro conhecer bares e falar mal do que é realmente ruim. Não deixo de criticar e assumir que critico, ao invés de ficar constipado com minhas reais opiniões.

Só nos deixe em paz - Você se refere a você e outros puxa-sacos? Vou continuar lendo o CCSP, que está repleto de bons artigos e pessoas com opiniões sinceras, apesar da praga dos puxa-sacos. Pode ficar babando em quem você quiser, mas saiba que todo mundo percebe. E você vai descobrir que seus inimigos não são os críticos, mas os outros puxa-sacos, todos disputando os mesmos sacos.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Propaganda no mundo da Lua

Ou Peugeot 207 parte XVII.

Noticiada pelo CCSP, a nova campanha da Peugeot do Brasil é estranha e com foco em vendas. Criada pela Loducca, mostra ofertas do 307 Sedan e 207 SW, que estão estacionados na Lua, como se fossem da linha Apolo. O locutor também está no nosso querido e iluminado satélite natural, com indumentária de astronauta e discurso de vendedor.

Vá na página do artigo e em "clique aqui" para assistir.



Não sei mais o que pensar da publicidade brasileira. A dupla Peugeot & Loducca, depois da bizarra campanha de lançamento do 207, intitulada "Escute seu corpo", parece ter aprendido que ser surreal demais serve só pra MTV, e não para construir marcas sérias e vender carros.

Minha opinião realmente está confusa. Gostar eu não gostei, sempre dá pra ter alguma idéia antes de torrar dinheiro por torrar, mas, não sei porque, tenho a impressão que esse comercial dá aos carros a aura da tecnologia e dos preços baixos.

Vá saber...lavo minhas mãos.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Movidos a dinheiro

O CCSP divulgou campanha da Neogama/BBH para o GP Latino-Americano do Jockeys Club. Dentre as peças da campanhas estão anúncios, cartazes, totens, painéis e e-mail marketing, chamando para o evento, no Jockey Club de São Paulo.


Mas o que o Vamos Falar Mal tem a ver com isso? Afinal, a campanha já foi feita e aprovada e o CCSP já está fazendo a divulgação dele no nosso minúsculo meio publicitário, não é mesmo!?

Acontece que a idéia da campanha é muito estranha, para não dizer grotesca.

Não sei exatamente qual o público alvo da empreitada, logo da campanha, mas mesmo que sejam apenas velhos sorvinas, viciados em apostas, anões capitalistas e a alta sociedade falida ou emergente, não justifica a idéia cruel adotada pelos publicitários. Nem mesmo o prêmio, que promete ser milionário, pode salvar os responsáveis pela bobagem.

O jóquei é retratado como um boneco imbecil, fantoche dos apostadores, plastificado, retardado e desprovido de sentimentos. O cavalo, animal que há séculos nunca se revoltou em servir aos objetivos humanos, e muitas vezes é cruelmente utlizado como trator, dessa vez não teve apenas o lobo ferido, teve a moral machucada. Como se o seu combustível fosse apenas dinheiro, e não ração, capim e bons tratos, e seu interior, apenas um motor de aço, e pulmões sofridos e um coração.

Eu preferia apenas ter dito que a direção de arte está descuidada e infantil, e que o texto e o background estão pobres, mas a idéia que o anúncio traz machuca muito mais.

Não é a idéia do blog defender nada. Direitos de humanos, animais e publicitários nunca foi o foco do Vamos Falar Mal. Longe de mim querer ser fanático por qualquer coisa, mas acho que se expressaram muito mal, ainda mais com um tema diferente assim, que permite inúmeras idéias, divertidas, ousadas ou apenas vendedoras.

Façam humor-negro, humilhem as minorias, as maiorias, sejam politicamente incorretos, critiquem religiões, políticos, personalidades, desconhecidos ou o própria mãe, mas fazer um coisa feia, sem graça, sem conteúdo e ofensiva dessas é não ter noção de nada.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Quer copiar quanto!?



O pobre do Fabiano Augusto*, que nunca teve culpa de nada (muito menos da própria voz), dessa vez é ainda mais inocente. Ele só está aqui para ilustrar. Inclusive sinto saudade dos horríveis, porém originais comerciais antigos das Casas Bahia*.

A loja, que tem a Bahia só no nome, abandonou, pelo menos temporariamete, sua comunicação vívida, amarela e vermelha, cheia de gritos, confetes e serpentinas, e partiu para pancadão a la Ricardo Eletro, com fundo preto, bigornas caindo e tudo.

Não encontrei no youtube e muito menos vou gravar e "upar" tal comercial das Casas Bahia, mas assistindo o da concorrência, logo abaixo, de tabela você assiste os dois, tamanha a "coincidência".



Será que essas coisas caindo realmente fazem a rede vender mais? Não seria melhor pensar uma coisa nova, ao invés buscar "inspiração" no rival? Seria idéia do administrador Roberto Justus? Nunca vou entender isso de imitação, principalmente porque o original é sempre melhor. E mesmo se não for, pelo menos é original.

Quem faz mais barato eu não sei, mas quem copia está mais do que provado.

*O Fabiano atualmente protagoniza, juntamente com móveis e eletrodomésticos, a campanha das lojas Maranata, de Brasília, se não me engano.

*A rede do mascote com cara de cangaceiro de butique finalmente criou sua loja virtual. Para o e-comerce mantiveram a linha tradicional, com amarelo, azul e confetes vibrantes. Os preços altos devem ter copiado do Submarino.  Já a loja do senhor Ricardo continua com seu velho site, que vende as coisas com preços competitivos, mas com um visual mais antigo que de uma TV de tubo da Sharp (ou Philco, ou Semp Toshiba, ou Sanyo, ou Phillips, ou Gradiente, ou Sony, ou Panasonic, ou CCE e assim por diante...)

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Stand by music, SpaceFox.

A leitora "Pocahontas" parece ter resolvido o problema de metade do mundo, e veio ao blog dizer quem canta Stand by me no comercial do SpaceFox.

Pois bem, o cachorro-peixe apronta suas peripécias ao som da famosa música na voz de um certo J. J. Jackson. É o que também dizem em alguns fóruns internet afora.

Não encontrei clipes dele, muito menos cantando a versão da música de Ben E. King, que ficou famosa na voz do beatle John Lennon.




ps.: Que droga, escrevi como se fosse algum jornalista medíocre dono de alguma estúpida coluna de crítica musical. Desculpe!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

E nem tudo termina em crítica

Resolvi dar uma segunda chance e entrei hoje no CCSP.

Ao contrário do Ads Of the World, aqui no site dos criativos nacionais é até possível encontrar trabalho de qualidade, mesmo que vindos do exterior.

Estes são da Fischer América, ou melhor, Fischer Portugal, ora pois, para o Diário Económico.

 

Viram? Propaganda boa não precisa de explicação, e sendo politicamente incorreta, é melhor ainda.

Pisaram nos comunistas e na mediocridade.

Karl Marx, Mao Tsé Tung, Che Guevara e Lênin devem ter se revirado em suas covas.



[caption id="attachment_1140" align="aligncenter" width="287" caption="Adam Smith, se acabando de tanto rir."]Adam Smith, se acabando de tanto rir.[/caption]

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

SEMGRASSA (liberdade poética trocadilhesca)

Às vezes eu acho que o CCSP fica sem assunto.

Não vou nem culpar a agência encarregada pelo anúncio:

Afinal, quem nunca precisou fazer um anúncio em menos de 3 minutos que atire a primeira pedra.

Essa pode ser a única justificativa para a "criação" de um all type sem graça e sem conteúdo, que por ser de uma cerveja com um nome desses e para o aniversário de uma cidade como São Paulo, tinha os ingredientes perfeitos para uma bela idéia. Será que o tio Olivetto viu?

Mas como disse, isso não importa.

Como é que pode um portal quem tem no nome a palavra "criação", publicar uma notícia para um anúncio desse nível!? Estaria o CCSP também sem conteúdo?

Sinceramente, um diretor de criação do interior de Roraima só aprovaria tal peça se o prazo estivesse estourado, e a Gazeta de Mandiocal ficaria triste por estragar suas páginas com a pérola. E duvido que o Clube de Criação de Roraima ousaria transformar uma dessas em notícia. 

Francamente...

Forno a lenha publicidade e propaganda

Você já deve ter lido um texto que mostra como o "cliente de agência de propaganda agiria se tratasse todos de quem ele “compra” do mesmo modo que trata a agência."

É interessante, mas obviamente parcial, feito para ser engraçado para publicitários, coisa que realmente é. E agora, vou tentar fazer aqui uma analogia séria,  que compara a agência com uma pizzaria, ou qualquer negócio, e talvez você entenda que o cliente tem quase sempre razão.

O mestre pizzaiolo da melhor pizzaria da cidade estudou culinária avançada por 9 anos em Nápole, na Itália, onde fez estágio em pizzaria experimental e criativa.

Em sua equipe, está um nutricionista com doutorado em Montreal, que planeja aonde vai entrar cada ckal de queijo, e um picador de calabresa com passagem pelas maiores organizações sicilianas e garçons capazes de atender com requinte as multidões mais chiques e esfomeadas.

As pizzas preparadas são altamente nutritivas e saborosas. Cada azeitona é milimetricamente arranjada sobre o queijo borbulhante, que cobre pedaços de presunto picante, champignons e uma massa divinamente crocante. Ao formularem o cardápio, o nutricionista e o pizzaiolo concluíram que a pizza deveria ter uma pitada de óregano, pois pesquisas de opinião realizadas em mais de 30 países e no próprio bairro, apontam que 81% das pessoas gostam de orégano.



E tal pizza foi escolhida pelo cliente, um chefe de família de classe média alta, levemente grisalho, casado com uma senhora obesa, e pai de um casal de filhos sardentos, sendo que a meninsa é alérgica a presunto defumado. O cliente pediu que metade da pizza viesse sem presunto, e que a outra metade viesse com muçarela de búfala, para tentar deter a expansão corporal de sua amada.

O pizzaiolo sabe que o sabor da muçarela do possante bufalino não combina com sua massa, e que sem o presunto, a outra metade vai ficar sem graça. O garçom, que não é bobo, sabe que a senhora, que não é gorda à toa, vai pegar só o presunto de sua metade e vai atacar o queijo gorduroso da parte das crianças.

Como o menino está em fase de crescimento e criou caso com a pouca comida, pediram uma  portuguesa média com quantidade dobrada de ovos e sem cebola.

A equipe contestou? O pizzaiolo se recusou a seguir a sugestão do cliente? O nutricionista deu escândalo, dizendo que estudou anos em vão? O picador de calabresa foi demitido só porque a moda agora é o presunto? O garçom riu da cara deles?

NÃO!

Eles simplesmente fizeram a pizza, mesmo sabendo que a velha vai ficar mais gorda, que a menina vai acabar no hospital com crise alérgica depois de comer o presunto alheio, que o menino vai ter gases e que o pai vai parcelar a conta em três vezes e pedir um cafezinho grátis.

Eles fizeram porque o trabalho deles não é ganhar o prêmio Fornalha de Ouro, ou tentar empurrar teorias gastronômicas nos clientes. Eles fizeram porque sabem que o cliente conhece o próprio estômago melhor que qualquer phd, que mesmo que o cliente saiba que pode passar mal e se arrepender de certa combinação*, o paladar e o dinheiro são dele. A equipe da pizzaria sabe que provavelmente não fique gostoso ou saudável, e pode até sugerir isso, mas não tem o direito de vomitar teorias, que aliás, não são comestíveis.

Um dia vai chegar um cliente com coragem de encarar a receita com roquefort, agrião e chedar, criada num insight matinal do pizzaiolo, o cliente vai dizer que é a pizza mais gostosa que já comeu na vida, vai contar pra todo mundo e a cantina italiana vai ficar recheada de prêmios.



Mas enquanto isso, seguem criando opções mais aceitas, mesclando combinações perfeitas com as vontades do cliente, com o que ele está acostumado a comer desde criança. Assim, a pizzaria e o estômago dos clientes vão estar sempre cheios, mesmo que metada seja catchup. E ainda esperando o paladar excêntrico chegar, eles podem criar pizzas fantasmas, digo, experimentais, e distribuir aos mendigos da cidade. Coitados.

Mas tudo dá certo porque o cliente sabe que vai se satisfazer, sabe que apesar de não conseguir reprimir suas vontades, ele está comprando em um lugar onde vão tentar adaptar o que é certo e original ao que ele quer. Ele confia nos ingredientes e profissionais da agência, digo, pizzaria!

*Ninguém perguntou, mas pizza minha, seja na pizza hut ou na tradicional contina italiana, sempre vai ser banhada em molho inglês gelada e mostarda provavelmente vencida.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Fantasmas of the world

Nos primórdios do Vamos Falar Mal, ainda sob as asas do Wordpress, a maioria do posts criticava anúncios publicados no ads of the world. Nunca fiz muita questão de verificar qual era a do site, mas me esforçava para acreditar que eram anúncios e comerciais reais, que talvez até passassem por algum tipo de seleção.

Mas agora chegou a vez do próprio Ads of the World arder no mármore universal do VFM. Aquela droga de site publica qualquer coisa, não tem o menor critério, permite que qualquer padaria do Cazaquistão coloque suas "coisas" lá. E o pior: uma propaganda pode até ser ruim, talvez uns gostem, outros não, mas para ser propaganda, para uma imagem tratada no photoshop e com um texto em cima ser considerada um anúncio, precisa, acima de tudo, ser veiculada, nem que seja em um folder da ala psiquiátrica de um hospital público na periferia de algum país subdesenvolvido.

E pior ainda (ou não), é que pensam que qualquer porcaria diferente é criativa.

A chance de eu estar falando merda é inversamente proporcional* à possibilidade desses anúncios serem realmente publicados graças ao poder de persuasão do atendimento e ao desapego de algum empresário viciado ou apaixonado pela profissional citada.

Esses anúncios, hora chupadas, hora idiotices, mas sempre desnecessários, estão se proliferando no Ads. Alguns exemplos, que aposto a alma do diretor de arte de que são fantasmas:

 



*O ditado matemático está correto no contexto?

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Qual é a deles x Qual é a minha

Defini uma nova opinião: o novo Terra é realmente terrível.

Pode ter ficado mais bonito, pode estar moderno e 3.0, pode ter tudo o que um portal de Internet deve ter, mas escondeu seus próprios serviços e para funcionar mais ou menos precisa de uma conexão a jato com a internet.

Já ouvi reclamações de crentes da astrologia que não conseguem mais encontrar o "esoterico", canal do portal que disponibiliza horóscopo ocidental, chinês, indiano, cigano, judaico, árabe e toda e qualquer forma de astrologia gratuita ou paga.

Certo, você pode viver sem saber qual é o seu signo chinês (o meu é o rato), mas é duro navegar em um portal incompleto por razões de peso. Explico: com tantos vídeos, imagens em alta resolução, barras de publicidade que se movem e quinhentas interações e aplicativos 3.0, a página nunca carrega por completo.

Mesmo com conexões de 2 ou 4 mb/s, suficientes até para a maioria dos jogos online, a página fica num cansativo loading, mesmo após bons segundos aberta.



E mesmo quando os "aplicativos" finalmente carregam, acho que eles resolvem dar um refresh automático nas centenas de fotos e vídeos, e o chato loading aparece mais uma vez.

Isso pra mim é internet 0.1. Será que perderam público? Será que vão perder anunciantes?

O que será que será?

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Qual é a minha?

Hoje entrei mais uma vez no novo portal Terra, e estranhamente achei muito melhor do que estava. Afinal, nunca utilizei aquele menu lateral mesmo. Minto, talvez quatro ou cinco vezes ao longo de 7 anos frequentando o site, e sempre dava com os burros n'água.

Do jeito como está, o destaque é para as notícias da capa, quase sempre mais novas e interessantes do que o que fica escondido sob menus embaralhados.

Inovar é mesmo necessário.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Qual é a deles?

Hoje foi colocado no ar o novo Terra. Não sei se chamo de nova navegação, novo site, novo portal ou simplesmente de GRANDE MERDA.

Obviamente não vou me aprofundar, mas dessa vez tenho motivo: não consigo nem olhar, muito menos 'navegar' por aquela página do portal que já há alguns anos é o meu favorito. O Terra, que já tinha as melhores notícias bizarras e as mais sórdidas e divertida notas sobre celebridades e sub-celebridades (esse hífen é correto de acordo com as velhas ou novas normas gramaticais?), agora tem o site mais grotesco.

Parece até que se "inspiraram"  no Correioweb, que prima por esconder as próprias notícias. Eu já fiz estas perguntas por aqui em outros posts, mas não custa repetir. Baseado em que são feitos esses Frankensteins? Eles fazem pesquisas antes? Se fazem, fazem direito? Fazem depois? Os resultados financeiros (que é a única coisa que interessa aos portais) valem o investimento e a vergonha?

E a cagada foi geral. Mudaram também os portais de outros países onde "atuam":

Terra da Colômbia: http://www.terra.com.co/

Terra do Chile: http://www.terra.cl/

Terra da Venezuela: http://www.terra.com.ve/

Terra da Argentina: http://www.terra.com.ar/home/

Terra da Espanha: http://www.terra.es// (Parece que esse foi o pioneiro)

Terra do Peru: (sem trocadilhos): http://www.terra.com.pe/

Terra genérico em espanhol: http://www.terra.com/

O pior foi terem tido a coragem de chamar aquilo de WEB 3.0. Não dou 1 ano para alguém fazer um outro monstro ainda mais "interativo" e pesado e batizar de WEB 4.0. Me antecipando às tendências, e acreditando que em alguns anos esses idiotas que se acham a vanguarda da internet caiam em si e percebam que isso de ficar exagerando no flash, nos vídeos e nas mudanças bizarra atrapalha a navegação, digo que o Vamos Falar Mal é da WEB 1000.0, onde tudo será fácil de navegar e encontrar como em um blog. Se bem que o Wordpress não é nenhum primor.

Mas nem todo mundo faz bobagem. Acertaram para a GOL, e agora ficou mais fácil e muito menos irritante comprar passagens pelo site.

Eu posso estar completamente errado, ou não. Mas e daí!?

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

2009 comentários automáticos

Grande merda esse Wordpress.

Sou muito mais feliz com meus blogs do blogspot, que me pemite personalizar quase tudo, trocar o enredeço do blog em segundos e ainda não deixa os spammers fazerem a festa. O Vamos Falar Mal recebe mais de 30 "comentários" de lixo virtual todos os dias.

Quem me dera não ter comprado esse cocô de domínio e saber sair fácil dessa pocilga.